quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Viena Parte II

22, 23 e 24 de Setembro de 2007

Helga nos levou para o mercado de pulgas da cidade, Naschmarkt, é uma feira ao ar livre que acontece aos sábados. Além do mercado de pulgas, também acontece uma feira, essa funciona todos os dias e tem de tudo um pouco, comidas, verduras, frutas típicas e exóticas. Chegamos tarde e já estava quase no fim, o bom é ir logo no inicio da manhã. Depois da passada na feira, tomamos um "brunch" em um restaurante ali perto. Parece que o esquema é esse mesmo, ir cedo na feira e tomar um belo café por ali. Além de nós, o café e os outros ao redor estavam cheios.

A tarde visitamos o museu de arte comtemporânia, no final de semana sempre tem um museu na cidade que a entrada é gratuita, por isso fomos nesse. Helga tinha um compromisso voltou mais cedo e nos terminamos a visita ao museu. Depois seguimos para o apartamento dela, como estavamos sozinhos, acabamos nos perdemos um pouco, mas ainda chegamos a tempo de ir com a Helga na despedida da namorada do Pai dela. É uma história interessante, uma senhora Brasileira que mora na Áustria há muitos anos e agora ela tinha decidido retornar ao Brasil, então o pessoal da igreja, a maioria Brasileiros, fizeram uma festinha de despedida a ela, e nós fomos meio de intrusos, mas como eram brasileiros fomos muito bem recebidos, conversamos bastante com os conterrâneos sobre as vantagens e desvantagens de morar longe do Brasil !!

No dia seguinte ficamos sem a cia da nossa anfitriã, ela foi visitar o pai que mora do outro lado da cidade, e nos ficamos por lá mesmo para visitar o que ainda não tinhamos conhecido. Passamos novamente pelo Parlamento mas agora paramos para tirar foto e como estava um dia lindo de domingo, tinha um pessoal lá na frente filmando, parecia um Bob Marley gravando um clip, ficamos ali olhando e o cara veio falar com o Edison, é um Nigeriano e estava mesmo gravando um clipe de reggae.




Depois seguimos para o Quatier Museums, é um lugar que reuni os principais museus da cidade, os principais são: Leopoldo, Ludwing e o Joseph Frazt.

Na caminhada também passamos pelo jardim do Holfburg, no Museu Albertina e acabamos num café para comer a famosa torta Sachertorte,um doce típico da Áustria, é um bolo de chocolate, dizem que era o preferido do Rei Josphe.




A próxima atração era a Opera Nacional de Viena, a Staatsoper. Todas as noites tem uma peça lá, e costuma ser muito concorrido e caro os ingressos. Mas para todos terem acesso a cultura, uma hora antes do espetáculo abre a bilheteria para venda de ingressos para assistir a peça em Pé, é num dos lugares mais alto do teatro e não tem lugar para sentar. Assistimos o romance "I Puritani" de Beline, a opera é em Italiano e tem em cada lugar um tradutor com legendas em ingles e alemão. Achei deslumbrante o lugar e o clima que tem lá. Um espetáculo a parte é ver as pessoas que estavam por lá, no intervalo encontrei com uma Japonesa no banheiro vestida a carater como um gueixa, com aqueles chinelos de madeira e o legítimo kimono. As senhoras todas arrumadas com jóias, peles etc. Para o pessoal que fica lá em cima e assiste em pé, o ingresso é barato custa de 3,5 a 2 euros. São geralmente turistas "mochileiros" como nós, com pouca grana, estudantes ou moradores apaixonados por ópera, e não precisa estar vestido com roupa social. Só não pode ser de bermuda e chinelo.





Dia seguinte saimos para dar outra volta, pegamos um trem no centro para ir ao Palácio de verão o Schönbrunn. O palácio é lindo e o jardim muito interessante tem alguns labirintos, e também um Zoologico. Fica passando um trenzinho pelo jardim para levar até o Zoo.






Helga nos ajudou a comprar bilhetes de trem para ir até Salzburg, nossa próxima parada. O trem na Áustria é muito caro, mas existe um "passe" que fica mais barato, é um nome bem complicado e que os turistas normalmente não sabem disso. É preciso viajar no mínimo de duas pessoas juntas, mas pode ser até cinco com o mesmo bilhete que custa 28 euros, o individual tava 38. Só que esse trem tem um roteiro diferente, passa por outras cidades e é necessário trocar de trem. Mas até ai tudo bem, no nosso caso o importante era economizar.

A noite Helga nos levou a um barzinho chamado Mezanini, e explicou que a palavra Mezanino é originada da Áustria e significa "um andar e meio", antigamente se pagava imposto das casas pelo número dos andares, então eles inventaram o andar e "meio" para pagar menos impostos. O barzinho tem um grande mezanino, e é um lugar bem gostoso com boa música, inclusive música Brasileira.Tomamos um drink com Helga e umas amigas e depois fomos embora, era nossa despedida pois no dia seguinte saímos em direção a Salzburg.

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