terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Roma

6,7,8,9,10 e 11 de Novembro

Pegamos na noite anterior nosso primeiro trem noturno com "camas", como era a reta final da viagem  não achamos outra opção, acabamos gastando uma grana nesse trem. Fomos da maneira mais econômica em cabine para 4 pessoas, sem banheiro. Eram duas beliches super estreitas e na nossa cabine tinham dois Coreanos, ainda bem que eles são pequenos e suas mochilas também. Detalhe que nossas mochilas quase não cabiam no bagageiro pois era bem estreito também.
Apesar de apertada, a viagem até que foi boa, até serviço de bordo tinha, antes de chegar no nosso destino final um café da manhã foi servido !

Um detalhe que me deixou um pouco apreensiva foi com o passaporte, logo no inicio da viagem um oficial passou checando as passagens e pegou o passaporte de todos, e levou, perguntei e ele disse que depois traria, fiquei nervosa, vai que perdesse, esquecesse ou até roubassem nossos passaportes, mal dormi pensando nisso, e só depois do café da manhã que devolveram, e nem para carimbarem nosso passaporte, ficamos sem o carimbo da Suíça. Na verdade foram poucos carimbos, pois como estávamos dentro do espaço Schengen não era sempre que pediam nosso passaporte e carimbavam, mas a Suíça como não faz parte do Tratado de Schengen achei que fosse carimbar e mesmo assim nada de carimbo.

Nossos companheiros de cabine, no final da viagem pediram para tirar uma foto nossa, gostaram da nossa diferença e nos acharam um "casal feliz", eles não foram os primeiros, lá em Santorini isso também aconteceu, contei aqui.

Chegamos em Roma na estação Termini, essa já não era assim um bicho de sete cabeça para nós, pois já havíamos passado por ali. Seguimos direto para o albergue . Depois de instalados saímos para dar uma volta na cidade, nosso rumo foi o Coliseu, claro que nos perdemos, andamos bem mais que era necessário, mas enfim chegamos.

O Coliseu está na região de Roma antiga o centro da cidade, também onde está o Fórum Romano e o Arco de Constantino.Tiramos fotos e observamos o local, ao redor tinham vários homens vestidos à moda antiga, do império romano, para tirar fotos com os turistas, claro que em troca de alguns euros né.




No outro dia saímos cedo para visitar mais um país, ou principado; Vaticano.
O que queria mesmo conhecer era a Capela Sistina, então pegamos a fila para o Museu do Vaticano enquanto esperava cai na conversa da chinesa vendendo pashiminas, claro que não são verdadeiras, mas comprei uma com estampa bonita e por um bom preço.



 Seguimos o mapa do museu para chegar até a Capela, praticamente passamos pelo museu todo até chegar a Capela. A capela fica praticamente vazia de moveis e objetos, o salão fica lotado de pessoas todas olhando para cima, apreciando as obras renascentistas dos afrescos. É um tanto desconfortável, e lotado, mas impossível de não admirar.


Também gostei muito das obras de Rafael nas paredes dos aposentos de um Papa. Foi o Papa Julio II que convidou Rafael para pintar seus aposentos. Essa ala do Museu do Vaticano é chamada de salas de Rafael, mais vazias, você tem mais tempo para observar aquelas obras magnificas, acho que fiquei fã de Rafael depois disso.



Terminando a visita no Museu, saímos para almoçar na região, comemos uma pizza e resolvemos entrar na Basílica de São Pedro, estava um multidão, esse dia era dia de aparição do Papa e por isso reunia muitas pessoas na praça desde cedo. Nós podemos dizer que fomos a Roma e não vimos o Papa, chegamos depois, foi até um tanto proposital, para pegar o museu do Vaticano mais vazio.Mas não escapamos da fila da Basílica, ou melhor do projeto de fila, pois era uma desorganização a entrada, ficamos quase uma hora num tremendo empurra empurra, e já não dava para desistir pois sair também era impossível, antes de entrar, na escadaria, ficava alguns seguranças, passando as mochilas em um sistema de raio x, por isso a demora. Finalmente lá dentro ai sim foi tranquilo pois nem parecia que tinha tanta gente devido ao tamanho da igreja. Foi lá dentro que descobri que o Apostolo Pedro foi o primeiro Papa e seu corpo foi achado bem ali,  por isso construiram a Basílica com seu nome.






Outra coisa que descobri foi que o Vaticano é dentro mesmo de Roma, na ida fomos de ônibus e não conseguir ter essa sensação, mas na volta saímos da Basílica e fomos caminhando, passamos pelo Castelo Sant'Angelo,

atravessamos uma ponte e andamos mais um pouco e logo estávamos no centro de Roma, uma caminhada sempre é bom para se situar e ir descobrindo novas coisas no caminho.

No final da caminhada já era final de dia, chegamos na Fontana de Trevi, aquela que as pessoas jogam moedas e fazem pedidos. Descobrimos que de tempos em tempos a policia limpa a fonte e tira as moedas. A noite ela fica ainda mais linda iluminada !





Faltava muito pouco para dizermos adeus a nossa jornada, e estávamos bem cansados, resolvemos acordar sem despertador, e esticamos um pouco o descanso.Tomamos um café e um cappuccino em uma cafeteria perto do hostel e dali pegamos o ônibus 62, paramos na Porta Pia, bem ao centro tem um monumento aos Bersaglieri, que é a "tropa de elite" do exército Italiano, existe até hoje, mas o ponto alto deles e o que lhes deram um monumento tão importante foi em 1870, na guerra de unificação da Itália, o golpe principal ocorreu bem ali e no dia 20 de setembro, o que fez mudar o nome da rua que antes era a Via Pia passou a ser a XX de setembro.

E foi por essa rua que seguimos para procurar o Palácio Quirinal, a residência oficial do Presidente da Italia, fica na Colina Quirinal.
Tinha uma parte aberta a visitação com uma exposição fotográfica dos tempos antigos da Itália, e na entrada elegantes oficiais. No centro da praça tem um dos Obelisco espalhado pela cidade.



A tarde visitamos a Piazza Spagna, chegamos pela Igreja Trinitá dei Monti e então descemos a escadaria até chegar ao centro onde fica a famosa fonte da Barca. A praça é ponto de encontro de turistas e Italianos, seguindo a praça encontra -se bons restaurantes e lojas de grife.





Um dos últimos lugares visitado foi o Pantheon de Roma, o edifício mais antigo que se encontra inteiro da cidade, ele tem mais de 2 mil anos, na época de sua construção era um templo aos Deuses, como seu nome diz, mas depois de alguns séculos virou um templo cristão. Lá está enterrado o Rei Vitori Emanuel II e Rafael. O Pantheon fica no final da Piazza Rotonda, um lugar bem agradável cheio de cafés ao redor .
 



O nosso último passeio, digamos assim turístico, foi a Piazza Navona, vimos a sede da embaixada Brasileira que era o palácio de uma família importante Italiana, sendo um membro da família o Papa Inocencio, e as fontes que adornam a praça, são 3: a do meio Fontana dei Quattro Fiumi, que representa os quatro principais continentes do mundo cortados por seus principais rios: O Nilo na África, Ganges na Ásia, o Da Prata na America e o Danubio na Europa. As outras duas Fontes, cada uma em uma ponta da praça, a Fontana del Netuno ( Foto) e a Fontana del Moro.



Depois de todos os passeios ainda sobrou um dia que relaxamos e fomos as compras, trouxemos alguns souvenirs para família, fizemos nossa primeira refeição quase completa, daquelas com primeiro prato, segundo sobremesa e café, chamados de Menu, é bem turistico, então escolhemos um lugar com cara de não muito caro e com o Menu do dia que nos agradou, minha entrada era uma famosa Bruscheta .


E então nos preparamos para partir, nosso voo saia muito cedo e o trem ainda não estaria circulando, então combinamos com um táxi de nos pegar no Hostel.

Fizemos uma ótima viagem diurna até São Paulo com conexão em Madri, no aeroporto minha irmã, gravidíssima, estava nós esperando.

E assim termina nossa jornada de 90 dias na Europa. Vamos começar agora uma sequencia de posts com os tipos de alojamentos que ficamos em cada país. Aguardem !!

Nenhum comentário: