O dia seguinte, uma segunda feira normal, dia de trabalho. Andreas saiu mais cedo para o trabalho e depois de andar com os cachorros e tomar café nós saímos para Berna, voltaríamos para Itália dali, mas antes passamos para conhecer o trabalho do Andreas.
Ele tem uma empresa que restaura antigos aquecedores, eles são restaurados e modernizados por dentro para funcionar perfeitamente e manter o estilo original. O lugar é grande tem diversos aquecedores, de várias partes do mundo e de diversas datas. Tomamos um último cafezinho com ele, nos despedimos, Christina nos deixou no centro e seguiu também para sua rotina, hoje era dia de Pilates.
Compramos um bilhete de trem para Roma, era trem noturno, então tínhamos o dia para passear na Capital. Mais uma vez deixamos as malas na estação. Em quase todas as estações de trem tem guardador de volumes, pode deixar a bagagem por períodos, horas, ou dias e paga por volume e horas.A passagem foi uma das mais caras de toda a viagem, os trens na suiça são caros, mesmo os de curta distância. Uma coisa que nosso anfitrião falou com propriedade, a Suiça é um país pequeno mas tudo que eles fazem por lá é bom, lembrando que tem os melhores relógios do mundo, canivetes, e os chocolates estão entre os melhores. Tudo feito na medida certa, mesmo algo pequeno pode ser muito bom e muito caro nesse país, ele disse que os suiços estão sempre em busca da perfeição.
A cidade é Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco por ter o centro antigo preservado.Todo no mesmo tom e inclusive é padrão só pode colocar nas janelas um certo tipo de flor vermelha. A principal rua do centro antigo é uma rua de comércio, várias lojas, algumas são um nível abaixo da rua, como um porão. No meio da rua espalham -se fontes, cada uma com uma arte, um personagem. Uma delas bem estranha, é a imagem de um Ogro comendo criancinhas.
Não pode deixar de ver a hora passar literalmente apreciando a batida do relogio principal da cidade, a cada troca de hora ele nos traz um pequeno espetáculo em alguns segundos aparece uma figura com um showzinho alegrando os turistas que pararm ali só para apreciar essa obra de 1530.
Também passamos pela antiga casa de um morador ilustre no centro da cidade, o senhor Albert Einstein
A a Suíça ainda não era adepta ao Euro, queríamos trocar alguns euros por franco Suíço e tentamos num banco mesmo, não foi possível lá, mas valeu muito a pena ter entrado, um banco padrão Suíça no caixa havia uma bomboniere cheia de chocolatinhos suíços maravilhosos para seus clientes.
Também encontramos com alguns senhores em uma praça jogando xadrez, e com uma estátua de um urso, o símbolo da cidade.
Já um tanto cansados e com muito frio, depois que anoiteceu andar na rua estava ficando cada vez mais complicado para nós. Resolvemos então esperar na estação mesmo, nosso trem partia as 22:30.
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