segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Marseille

20, 21 e 22 de Outubro de 2007

A chegada  não foi a das melhores, mas no dia seguinte saímos cedo e começamos a conhecer a cidade. A segunda maior da França, faz parte da região da Provence, e é a cidade francesa mais antiga, tem muita história para contar. Por sua localização geográfica teve muito do seu desenvolvimento relacionado ao Porto.


No dia anterior jantamos sob o luar em frente ao Vieux Port, a noite não deu para ver muito bem, mas no dia seguinte vimos a Marina toda. Uma imagem bem interessante com pequenos barcos atracados em toda a extensão e mais ao fundo os dois Fortes ( St Nicolas e St Jean) que tomavam conta do porto em tempos mais antigos.


No centro de informações turísticas, pegamos umas sugestões de roteiros para fazer na cidade, ele dividiram a cidade em quatro roteiros para fazer a pé mesmo, nos lugares que íamos passando eram sinalizados com o número do roteiro que estavamos fazendo.
Achei ótimo, pois andamos a cidade toda, claro que nos perdemos um pouco, mas bem menos que em outros lugares que íamos descobrindo tudo sozinhos, sem ajuda de um guiazinho tão bem elaborado.

Começamos conhecemos La Vieille Charité, fica no Bairro de Panier, onde dizem que foi fundada a cidade na época dos Gregos. O Bairro em si demonstra um lugar simples, com vielas muito estreitas, instalados num moro que parece ir afunilando.


A construção é antiga, do século XVII, foi desenhada pelo arquiteto famoso local, para ser uma espécie de abrigo para pessoas carentes. Foi restaurada e no final de 1980 foi aberta como um centro cultural, hoje abriga vários museus, livraria, café e restaurante.



Passamos pela  Igreja St Laurent a mais antiga da cidade.


No final do passeio chegamos na Cathédrale Sainte Marie Majeure, fica quase em "cima " do Forte San Jean.

Visitamos o forte  St Nicolas  no segundo roteiro, começamos cedo por ele, uma boa caminhada e depois seguimos até o Palácio  do Pharo que foi construído para ser a casa de verão de Napoleão III, mas dizem que ele não gostou e doou para o Governo, hoje seu lindo jardim é apreciado por todos principalmente durante os dias de sol, tem uma linda vista do Vieux Port de lá.

Outra rota era da região do Palácio Long Champs, uma bela construção onde a água é o principal tema, com vários chafariz e cascatas e bacias, justamente por ser dedicado ao rio La Durance e também em homenagem ao arquiteto que fez o Aqueduto da cidade. Abriga o museu de História Natural e de Belas Artes.


No dia seguinte tinhamos que fazer tudo que faltava, a Igreja de la Gare e o bairro Le Estanque, mas não resistimos de dar uma passada também na loja IKEA, a mesma de Firenze, adoro lojas desse tipo, imensas e com tudo que se possa imaginar, como era do lado do nosso hotel, aproveitamos para comer o famoso cachorro quente sueco e continuar o passeio.

Pegamos um ônibus dali e chegamos até a Igreja Notre Dame de la Gare, no ponto mais alto da cidade com 154m, uma igreja pequena e muito bonita, todo pintada de branco com detalhes em ouro e teto com lindas pinturas. No topo da igreja uma escultura enorme da Virgem toda dourada, chama a atenção de qualquer um que visita a cidade. A vista da cidade é de tirar o folego, dá para ver qualquer anglo da cidade. E ali no meio do mar se avista o Castelo D If situado na menor ilha da região, serviu como prisão e ficou muito conhecida no romance Conte de Monte Cristo ambientalizada ali no Castelo. Hoje é aberto a visitação, sai diariamente pequenas embarcação turística do porto velho para o passeio até a ilha.

Já estava no meio da tarde quando pegamos um outro ônibus para irmos ao Bairro mais afastado L'Estanque. Só que para ajudar pegamos o ônibus errado, até corrigir já estávamos no final do dia, o que deixou o passeio ainda mais bonito, o lugar ainda conservado como pequeno porto de pescadores, calmo e com todo charme especial. Em vários pequenos morros ajudam a contar com placas pintadas e informativas sobres os lugares inspiradores para  pintores famosos como  Cézanne, Renoir e Braque.



Na volta paramos no centro em uma pequena pizzaria somente "à emporter"(para viagem)  com  um francês muito simpático fazendo pizzas na hora, matamos nossa fome dentro do ônibus que nos levou até o hotel e foi o fim da nossa jornada em Marseille.









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